Olá!
A Newsletter da semana passada ficou batendo na minha cabeça por uns dias. Acho que faltou uma resposta pro real motivo do “ouvir música” ter se perdido um pouco na minha rotina. Falei da contribuição que a internet nos deu, pro bem e pro mal, mas um outro ponto acendeu aqui depois de começar um livro 100% focado na discussão: Every Song Ever: Twenty Ways to Listen to Music Now:
“The most significant revolution in the recent history of music has to do with listening: it is now possible to listen to nearly anything at any time, to ignore albums, and to instantly flit across genres and generations, from 1980s Detroit techno to 1890s Viennese neo-romanticism. Yet music criticism has historically focused on the musician's intent, not the listener's experience. Every Song Ever is therefore the definitive field guide to listening in an age of glorious, overwhelming abundance. By revealing the essential similarities between wildly different kinds of music, Ben Ratliff shows how we listen to music now, and suggests how we can listen better."
Porra. Para tudo e quero ler isso já!
Independente do que o autor expõe (não passei das primeiras páginas - li com sono, depois de mais um dia de “batalha” com os dois pequenos aqui em casa), enquanto colocava no aparelho de som o Pet Sounds do Beach Boys, veio a pergunta: qual a relação que a gente tem com a mídia física e com a digital?
Fácil e simples: a física “é minha”. A digital não é.
Devo muito aos Napsters, Kazaas e E-mules da vida, mas ter o disco dá uma sensação de pertencimento que MP3 nenhum vai conseguir superar. Esse sentimento está implícito no post, mas achei que precisava desse complemento : )
Dito isso: próxima pauta!
Ah, não tem pauta.
Hoje a Quitanda é aleatória. Nesse mundão da internet a gente acaba esbarrando num monte de coisas. Eu vou salvando tudo pra poder, um dia, tentar encaixar no texto. Mas nem sempre isso é possível. Quer um exemplo?
Como escapar de uma erupção vulcânica, como a do Monte Vesúvio em Pompéia no ano 79?
A Wired te dá o caminho das pedras!
Partiu!
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Porra (de novo!). A Netflix contratou o Hans Zimmer pra fazer o “Tun Dum” extendido, que funciona melhor pro cinema:
“Ain, mas é só um barulhinho… que exagero", disse o leitor.
Será?
Você sabia que existe uma “ciência” por trás desses barulhinhos que a gente ouve no nosso dia-a-dia?
Identidade sonora que chama, Rogerinho.
E o nosso tão querido Windows 95 teve seu som desenvolvido por ninguém menos que Brian Eno.
Um “plus a mais”
Quando ouvi isso a cabeça explodiu. Saudades, 3310.
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Esse casal, dono de uma lavanderia de Taiwan, que resolveu fazer ensaios com roupas esquecidas pelos clientes?
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O eterno dilema: de onde vem as ideias?
“I like to repeat things everyday
I walk my dog the same route
I drink the same coffee
When you repeat the same things you start to notice the slight differences in everyday life."
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Caiu um cisco no meu olho
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Depois dessa não tem muito o que escrever.
Bjo do gordo. Até a próxima semana, folks.
Não saberia dizer muito bem por qual motivo escuto música, hoje em dia, da forma como escuto. Eu costumo ouvir música da mesma forma. Ou seja, album completo. Desde o início do MP3 eu posso garantir que nunca tive 1 único mp3 avulso. Ou era album completo ou nada. E a maneira com qual ouvia, era a mesma.
No começo, era pelo Winamp, e já fazia questão de ouvir o disco todo. Me dava um comichão colocar um disco para tocar e não ouvir inteiro. Começar pela metade, nem pensar!
Ai chegou o iTunes e desgraçou de fez minha cabeça. Aquela coluninha que dizia qtas vezes uma faixa havia sido tocada era como encarar a mira de uma arma. Era de arrepiar os cabelos, que eu já não tinha, ao ver que em um mesmo disco havia faixas mais tocadas que outas.
O que quero dizer com tudo isso é: foda-se as playist e viva o album completo (na ordem - foda-se o shuffle tb!)